sábado, dezembro 16, 2006

Arrastão

Para quem ainda não sabe, o Daniel Oliveira tem mais alguns autocolantes virtuais para blogues disponíveis aqui.

9 comentários:

++!++ disse...

Porque voto NÃO:

Sou contra o aborto e contra a despenalização (mas contra penas estúpidas de prisão) porque:

1º. As ciências não são unânimes na definição do conceito "VIDA" apesar de o intuir e de a estudar.
(se alguém souber do contrário agradeço que mo diga)
Dessa forma a ciência tem difculdade em ter uma posição objectiva e universalista sobre a interrupção da geração de uma VIDA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida

2º. Não existe um conceito único e também universal para o conceito "SAUDE".

O conceito varia de acordo com algumas implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença.
O mais aceite é o da Organização mundial de Sáude que diz :
"um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.".
Separa o "mental" (imaterial) do "físico" (material).

3º Conclui-se através de um estudo cientifico que "Abortos voluntários podem resultar em traumas psicológicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados" http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/12/051212_abortoms.shtml
As causas mais profundas desconhecem-se pois estão no âmbito das questões de indole mental (espiritual) que a ciência ainda pouco conhece.

4. A Ciência Médica está em processo de mudança de paradigma no que concerne à profundidade das questões de índole espiritual.
(ex. mudança de paradigma: inclusão recente no Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde -CID 10 - no ponto F44.3- "Estados de transe e possessão"... http://www.datasus.gov.br/cid10/webhelp/f44.htm).


5º O homem é constituido por Corpo (material) e Espirito (imaterial) e que muito pouco conhece sobre si mesmo.

6º A Ciência Moderna ainda não me deu resposta como se processa a fusão da Mente (espirito) com o Físico (matéria).

7º Parece-me lógico aceitar a probabilidade (por mais reduzida que seja) que essa fusão se inicie no momento da fecundação com a consequente multiplicação das células.

8º Adicionalmente desconheço as consequências que podem advir pela minha contribuição, ainda que indirecta, para a interrupção desse processo (aborto).

9º A minha mente (espirito) intui-me a racionalizar de acordo com as teorias de probabilidades pelo que meramente do ponto de vista racional (teoria das probabilidades de Pascal) opto por não contribuir ainda que indirectamente para a promoção legal do aborto já que essa decisção me colocará num campo de probabilidade cujas consequencias desconheço mas que me podem afectar negativamente.

10 º Os médicos fazerm o juramento de Hipocrates que diz
"(...)não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva(...)
http://www.gineco.com.br/jura.htm

eduardo b. disse...

Gana, isto não é um espaço de debate sobre a interrupção voluntária da gravidez, é um espaço de disponibilização de materiais de campanha em linha. No entanto, e por alguma razão que eu próprio não consigo explicar, vou abrir uma excepção e responder ao seu comentário.

Quanto aos pontos 1 e 2, se você só é favor de opções baseadas em "definições unânimes" e em "conceitos únicos", então lamento informá-la/o que vai ser sempre contra tudo. Mas já agora aproveito para lhe fazer ver que, curiosamente, esse seu argumento -- o de não haver certezas quanto a nada -- é o melhor argumento que há a favor de permitir que sejam as pessoas, cada uma das pessoas, a decidir o que deve fazer.

Quanto ao ponto número 3, nunca esteve em causa que a interrupção voluntária da gravidez provoca traumas para o resto da vida, e não apenas para os 5 anos subsequentes à realização da mesma. O que está em causa são os traumas impostos às mulheres por, depois te terem abortado, serem ainda arrastadas pelos tribunais num processo de humilhação pública que não aproveita a ninguém, a não ser talvez à má consciência de alguns moralistas. E, Gana, relembro-lhe que é só isso, a penalização do aborto, que vai a referendo. As outras questões, por muito interessantes que sejam, não são chamadas ao caso.

Quanto aos restantes pontos do seu comentário, escapa-me qual a relação que tenham com a matéria em questão. Aliás, pior que isso, tenho alguma dificuldade em compreender como é que alguém que escreve o que você escreveu nos pontos 1 e 2 (os tais das definições unânimes e dos conceitos únicos) consegue depois afirmar peremptoriamente aquilo que afirma, por exemplo, no ponto 5. Mas isso é um problema que terá de resolver por si.

Mais: este seu comentário é exemplificativo da forma como a campanha está inquinada por questões que nada tem que ver com o que vai ser referendado. Conversar com pessoas que dizem pelo «Não» é por vezes exasperante por se verificar que os argumentos que apresentam para a sua opção de voto são, na maioria dos casos, relativos a realidade distintas daquela que vai ser referendada. Nunca é demais relembrar que a pergunta sobre a qual os eleitores e as eleitoras vão ser chamadas a pronunciar-se no próximo dia 11 de Fevereiro é:

«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»

E o resto é conversa.

Shyznogud disse...

já agora, só à laia de informação, os médicos portugueses não estão obrigados a prestar o juramento de hipócrates.

RTL disse...

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João Soares disse...

Olá Eduardo, vim informar-te que coloquei o voso banner no meu blogue BioTerra
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Pela Modernidade de Porutgal, menos hipocrisia e cidadãos verdadeiramente livres.
Abraços
Joao Soares

DAD disse...

parabéns pela iniciativa, blogue dos botões... lol

Votem em consciência no dia 11 de Setembro (perdão, Fevereiro).

http://anti-aborto.blogspot.com/

Megafone disse...

Votem Sim. Dia 11 de FEVEREIRO.

Unknown disse...

Eu também sou do SIM...
mas com uma condição que não sei se a lei vai contemplar.
Alguém me pode esclarecer?... alguém sabe se a lei vai ter efeitos retroactivos?... há alguns que estão tão interessados em abortar que eu achava que se a lei tivesse efeitos retroactivos eles podiam escolher para si aquilo que os pais por causa da lei ser tão má não fizeram para eles... acho que todos nós do SIM deveríamos ter esse direito... querer que a lei tivesse efeitos retroactivos para nos podermos abortar a nós próprios e assim não ter que aguentar estes miseráveis do não que Não nos querem dar esse direito...
Aborto SIM... e com retroacção... digam lá os do SIM que Não!
Miguel
magisteradest@gmail.com

Megafone disse...

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